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1.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 55(1): 45-50, Jan.-Feb. 2013. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-661102

RESUMO

Since 2000, the expansion of Sylvatic Yellow Fever (YF) has been observed in the southeast of Brazil, being detected in areas considered silent for decades. Epizootics in non-human primates (NHPs) are considered sentinel events for the detection of human cases. It is important to report epizootic events that could have impact on the conservation status of susceptible species. We describe the epizootics in NHPs, notified in state of São Paulo, Brazil, between September 2008 to August 2009. Ninety-one epizootic events, involving 147 animals, were reported in 36 counties. Samples were obtained from 65 animals (44.2%). Most of the epizootics (46.6%) were reported between March and April, the same period during which human cases of YF occurred in the state. Biological samples were collected from animals found dead and were sent to Instituto Adolfo Lutz, in São Paulo. Two samples, collected in two counties without an indication for YF vaccination, were positive for the virus. Another 48 animals were associated with YF by clinical-epidemiological linkage with laboratory confirmed cases. Because the disease in human and NHPs occurred in the same period, the detection of the virus in NHPs did not work as sentinel, but aided in the delineation of new areas of risk.


Desde 2000, vem sendo observada a expansão da febre amarela (FA) no Sudeste do Brasil, sendo detectados casos em áreas consideradas silenciosas por décadas. Epizootias em primatas não humanos (NHPs) são considerados eventos sentinela para a detecção de casos humanos. É importante relatar eventos epizoóticos que podem ter impacto sobre o estado de conservação de espécies sensíveis. Descrevemos as epizootias, notificadas em NHPs no estado de São Paulo, Brasil, entre setembro de 2008 a agosto de 2009. Noventa e um eventos epizoóticos, envolvendo 147 animais, foram notificados em 36 municípios. As amostras foram obtidas a partir de 65 animais (44,2%). A maioria das epizootias (46,6%) foram registradas entre março e abril, no mesmo período no qual YF em que casos humanos ocorreram no estado. As amostras biológicas foram coletadas de animais encontrados mortos e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Duas amostras, coletadas em dois municípios, sem indicação para a vacinação de febre amarela, foram positivos para o vírus. Outros 48 animais foram associados com FA por vínculo clínico-epidemiológico com casos confirmados laboratorialmente. Devido a doença em humanos e NHPs terem ocorrido no mesmo período, a detecção do vírus em NHPs não funcionou como sentinela, mas ajudou no processo de delimitação de novas áreas de risco.


Assuntos
Animais , Humanos , Surtos de Doenças/veterinária , Doenças dos Macacos/epidemiologia , Febre Amarela/veterinária , Brasil/epidemiologia , Estações do Ano , Febre Amarela/epidemiologia , Zoonoses/epidemiologia
2.
Rev Inst Med Trop Sao Paulo ; 55(1): 45-50, 2013.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-23328725

RESUMO

Since 2000, the expansion of Sylvatic Yellow Fever (YF) has been observed in the southeast of Brazil, being detected in areas considered silent for decades. Epizootics in non-human primates (NHPs) are considered sentinel events for the detection of human cases. It is important to report epizootic events that could have impact on the conservation status of susceptible species. We describe the epizootics in NHPs, notified in state of São Paulo, Brazil, between September 2008 to August 2009. Ninety-one epizootic events, involving 147 animals, were reported in 36 counties. Samples were obtained from 65 animals (44.2%). Most of the epizootics (46.6%) were reported between March and April, the same period during which human cases of YF occurred in the state. Biological samples were collected from animals found dead and were sent to Instituto Adolfo Lutz, in São Paulo. Two samples, collected in two counties without an indication for YF vaccination, were positive for the virus. Another 48 animals were associated with YF by clinical-epidemiological linkage with laboratory confirmed cases. Because the disease in human and NHPs occurred in the same period, the detection of the virus in NHPs did not work as sentinel, but aided in the delineation of new areas of risk.


Assuntos
Surtos de Doenças/veterinária , Doenças dos Macacos/epidemiologia , Febre Amarela/veterinária , Animais , Brasil/epidemiologia , Humanos , Estações do Ano , Febre Amarela/epidemiologia , Zoonoses/epidemiologia
3.
Rev Inst Med Trop Sao Paulo ; 53(3): 133-9, 2011.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-21755235

RESUMO

After detecting the death of Howlers monkeys (genus Alouatta) and isolation of yellow fever virus (YFV) in Buri county, São Paulo, Brazil, an entomological research study in the field was started. A YFV strain was isolated from newborn Swiss mice and cultured cells of Aedes albopictus - C6/36, from a pool of six Haemagogus (Conopostegus) leucocelaenus (Hg. leucocelaenus) mosquitoes (Dyar & Shannon) collected at the study site. Virus RNA fragment was amplified by RT-PCR and sequenced. The MCC Tree generated showed that the isolated strain is related to the South American I genotype, in a monophyletic clade containing isolates from recent 2008-2010 epidemics and epizootics in Brazil. Statistical analysis commonly used were calculated to characterize the sample in relation to diversity and dominance and indicated a pattern of dominance of one or a few species. Hg. leucocelaenus was found infected in Rio Grande do Sul State as well. In São Paulo State, this is the first detection of YFV in Hg. leucocelaenus.


Assuntos
Culicidae/virologia , Insetos Vetores/virologia , RNA Viral/análise , Vírus da Febre Amarela/isolamento & purificação , Alouatta , Animais , Brasil , Culicidae/classificação , Insetos Vetores/classificação , Camundongos , Filogenia , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Febre Amarela/transmissão , Vírus da Febre Amarela/genética
4.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 53(3): 133-139, May-June 2011. ilus, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-592773

RESUMO

After detecting the death of Howlers monkeys (genus Alouatta) and isolation of yellow fever virus (YFV) in Buri county, São Paulo, Brazil, an entomological research study in the field was started. A YFV strain was isolated from newborn Swiss mice and cultured cells of Aedes albopictus - C6/36, from a pool of six Haemagogus (Conopostegus) leucocelaenus (Hg. leucocelaenus) mosquitoes (Dyar & Shannon) collected at the study site. Virus RNA fragment was amplified by RT-PCR and sequenced. The MCC Tree generated showed that the isolated strain is related to the South American I genotype, in a monophyletic clade containing isolates from recent 2008-2010 epidemics and epizootics in Brazil. Statistical analysis commonly used were calculated to characterize the sample in relation to diversity and dominance and indicated a pattern of dominance of one or a few species. Hg. leucocelaenus was found infected in Rio Grande do Sul State as well. In São Paulo State, this is the first detection of YFV in Hg. leucocelaenus.


Após a detecção de morte de macacos Bugios (gênero Alouatta) e isolamento do vírus da Febre Amarela (YFV) no município de Buri, Estado de São Paulo, Brasil, foi iniciada uma investigação entomológica em campo. Uma cepa de YFV foi isolada em camundongos recém-nascidos e cultura de células de Aedes albopictus - C6/36, a partir de um lote de seis mosquitos Haemagogus (Conopostegus) leucocelaenus (Hg leucocelaenus) Dyar & Shannon coletados no local de estudo. RNA do vírus foi amplificado por RT-PCR e seqüenciado. A topologia gerada indica que a cepa isolada está relacionada ao genótipo South American I, em clado monofilético englobando isolados recentes de epidemias e epizootias entre 2008 e 2009. Análises estatísticas geralmente usadas caracterizaram a amostra em relação à diversidade e dominância, indicando dominância relativa de uma ou poucas espécies. Hg. leucocelaenus foi detectado infectado também no Rio Grande do Sul. No Estado de São Paulo trata-se da primeira detecção do YFV em Hg leucocelaenus.


Assuntos
Animais , Camundongos , Culicidae/virologia , Insetos Vetores/virologia , RNA Viral/análise , Vírus da Febre Amarela/isolamento & purificação , Alouatta , Brasil , Culicidae/classificação , Insetos Vetores/classificação , Filogenia , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Febre Amarela/transmissão , Vírus da Febre Amarela/genética
5.
Rev Inst Med Trop Sao Paulo ; 50(2): 89-94, 2008.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-18488087

RESUMO

Rocio virus (ROCV) was responsible for an explosive encephalitis epidemic in the 1970s affecting about 1,000 residents of 20 coastland counties in São Paulo State, Brazil. ROCV was first isolated in 1975 from the cerebellum of a fatal human case of encephalitis. Clinical manifestations of the illness are similar to those described for St. Louis encephalitis. ROCV shows intense antigenic cross-reactivity with Japanese encephalitis complex (JEC) viruses, particularly with Ilheus (ILHV), St. Louis encephalitis, Murray Valley and West Nile viruses. In this study, we report a specific RT-PCR assay for ROCV diagnosis and the molecular characterization of the SPAn37630 and SPH37623 strains. Partial nucleotide sequences of NS5 and E genes determined from both strains were used in phylogenetic analysis. The results indicated that these strains are closely related to JEC viruses, but forming a distinct subclade together with ILHV, in accordance with results recently reported by Medeiros et al. (2007).


Assuntos
Surtos de Doenças , Encefalite Viral/virologia , Infecções por Flavivirus/virologia , Flavivirus/genética , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Proteínas não Estruturais Virais/genética , Sequência de Bases , Brasil/epidemiologia , Primers do DNA/análise , Encefalite Viral/epidemiologia , Flavivirus/classificação , Infecções por Flavivirus/epidemiologia , Humanos , Dados de Sequência Molecular , Filogenia , RNA Viral/análise , Proteínas Virais/genética
6.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 50(2): 89-94, Mar.-Apr. 2008. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-482221

RESUMO

Rocio virus (ROCV) was responsible for an explosive encephalitis epidemic in the 1970s affecting about 1,000 residents of 20 coastland counties in São Paulo State, Brazil. ROCV was first isolated in 1975 from the cerebellum of a fatal human case of encephalitis. Clinical manifestations of the illness are similar to those described for St. Louis encephalitis. ROCV shows intense antigenic cross-reactivity with Japanese encephalitis complex (JEC) viruses, particularly with Ilheus (ILHV), St. Louis encephalitis, Murray Valley and West Nile viruses. In this study, we report a specific RT-PCR assay for ROCV diagnosis and the molecular characterization of the SPAn37630 and SPH37623 strains. Partial nucleotide sequences of NS5 and E genes determined from both strains were used in phylogenetic analysis. The results indicated that these strains are closely related to JEC viruses, but forming a distinct subclade together with ILHV, in accordance with results recently reported by Medeiros et al. (2007).


O vírus Rocio (ROCV) foi responsável por uma explosiva epidemia de encefalite que ocorreu nos anos 70 afetando cerca de 1.000 habitantes de 20 municípios litorâneos do Estado de São Paulo, Brasil. ROCV foi isolado em 1975 de cerebelo de caso humano fatal de encefalite. As manifestações clínicas da doença são semelhantes àquelas descritas para encefalite St. Louis. ROCV apresenta intensa reatividade cruzada com os vírus do Complexo da Encefalite Japonesa (JEV), particularmente com o vírus Ilhéus (ILHV) e com os vírus das encefalites St. Louis, Murray Valley e West Nile. Neste estudo, relatamos o desenvolvimento de um teste de RT-PCR específico para diagnóstico de ROCV e a caracterização molecular das cepas SPAn37630 e SPH37623. Foi realizada a análise filogenética das seqüências parciais dos genes NS5 e E, de ambas as cepas. Os resultados indicaram que essas cepas são intimamente relacionadas ao complexo JEV, mas formando um subgrupo com o ILHV, de acordo com os resultados recentemente publicados por MEDEIROS et al. (2007).


Assuntos
Humanos , Surtos de Doenças , Encefalite Viral/virologia , Infecções por Flavivirus/virologia , Flavivirus/genética , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Proteínas não Estruturais Virais/genética , Sequência de Bases , Brasil/epidemiologia , Primers do DNA/análise , Encefalite Viral/epidemiologia , Infecções por Flavivirus/epidemiologia , Flavivirus/classificação , Dados de Sequência Molecular , Filogenia , RNA Viral/análise , Proteínas Virais/genética
7.
São Paulo; s.n; 2004. 96 p. ilus, mapas, tab.
Tese em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-TESESESSP, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-492271

RESUMO

O flavivírus Rocio é considerado um clássico "vírus emergente", tendo sido responsável por uma grave e extensa epidemia de arboencefalite em 20 municípios litorâneos do sul do Estado de São Paulo, Brasil, no período de 1975-1977. A epidemia disseminou-se para sete municípios da Baixada Santista e 13 do Vale do Ribeira, onde o vírus acometeu cerca de mil pessoas, vitimou uma centena e 20% dos sobreviventes apresentaram sequelas neurológicas graves e definitivas. O comportamento epidemiológico da doença caracterizou-se pela maior taxa de ataque em adultos do sexo masculino com atividades agropecuárias. A maior incidência da doença nos diversos grupos populacionais ocorreu nos meses de verão e início de outono. A ecologia do ciclo de transmissão viral permanece desconhecida, contudo existem fortes evidências que indicam que aves e mosquitos estão envolvidos. O vírus Rocio apresenta intensa reatividade cruzada em testes sorológicos com membros do subgrupo da encefalite japonesa, especialmente com o vírus Ilheus, os vírus da encefalite de St. Louis e os das encefalites de Murray Valley e West Nile. Neste estudo, efetuou-se a caracterização molecular de duas cepas do vírus R0C: SPAn 37630, isolada de camundongo sentinela e SPH 37623, isolada de fragmentos de núcleos da base de paciente que fora a óbito com encefalite. Primers específicos, desenvolvidos no laboratório, possibilitaram...


Assuntos
Biologia Molecular , Filogenia , Flavivirus , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Brasil
8.
São Paulo; s.n; 2004. 96 p. ilus, map, tab.
Tese em Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO, SESSP-TESESESSP, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-933063

RESUMO

O flavivírus Rocio é considerado um clássico "vírus emergente", tendo sido responsável por uma grave e extensa epidemia de arboencefalite em 20 municípios litorâneos do sul do Estado de São Paulo, Brasil, no período de 1975-1977. A epidemia disseminou-se para sete municípios da Baixada Santista e 13 do Vale do Ribeira, onde o vírus acometeu cerca de mil pessoas, vitimou uma centena e 20% dos sobreviventes apresentaram sequelas neurológicas graves e definitivas. O comportamento epidemiológico da doença caracterizou-se pela maior taxa de ataque em adultos do sexo masculino com atividades agropecuárias. A maior incidência da doença nos diversos grupos populacionais ocorreu nos meses de verão e início de outono. A ecologia do ciclo de transmissão viral permanece desconhecida, contudo existem fortes evidências que indicam que aves e mosquitos estão envolvidos. O vírus Rocio apresenta intensa reatividade cruzada em testes sorológicos com membros do subgrupo da encefalite japonesa, especialmente com o vírus Ilheus, os vírus da encefalite de St. Louis e os das encefalites de Murray Valley e West Nile. Neste estudo, efetuou-se a caracterização molecular de duas cepas do vírus R0C: SPAn 37630, isolada de camundongo sentinela e SPH 37623, isolada de fragmentos de núcleos da base de paciente que fora a óbito com encefalite. Primers específicos, desenvolvidos no laboratório, possibilitaram...


Assuntos
Flavivirus , Biologia Molecular , Filogenia
9.
Rev. saúde pública ; 35(2): 119-23, abr. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-283216

RESUMO

Objetivo: Relatar o isolamento do vírus Ilheus no Estado de São Paulo e avaliar o seu impacto para a saúde pública. Métodos: O isolamento de vírus foi realizado em camundongos albinos Swiss, a partir de sangue de aves silvestres, capturadas com redes de espera tipo mist net, armadas no nível do solo, no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo. A identificação das cepas isoladas foi feita pelos testes de inibição da hemaglutinação, fixação de complemento e neutralização em camundongos. Amostras de plasma de aves e de mamíferos silvestres foram submetidas à pesquisa sorológica para detecção de anticorpos inibidores de hemaglutinação. Resultados: Foram isoladas duas cepas do vírus Ilheus em sangue de aves das espécies Sporophila caerulescens e Molothrus bonariensis e detectados anticorpos em aves das espécies Columbina talpacoti, Geopelia cuneata, Molothrus bonariensis e Sicalis flaveola, em sagüis das espécies Callithrix jacchus e Callithrix penicillata e no quati Nasua nasua. Conclusões: O isolamento do vírus Ilheus e a detecção de anticorpos específicos em aves residentes, migratórias e de cativeiro, em sagüis e quatis, comprovam a presença desse agente no Parque Ecológico do Tietê. O comportamento migratório de aves silvestres pode determinar a introdução do vírus em outras regiões. Considerando-se a patogenicidade para o homem e a confirmação da circulação desse agente viral em área urbana, freqüentada para atividade de lazer e de educação, o risco de ocorrência de infecção na população humana não pode ser descartado


Assuntos
Animais , Camundongos , Arbovírus/isolamento & purificação , Aves/virologia , Zoonoses , Reservas Naturais , Vetores de Doenças , Infecções por Arbovirus/transmissão , Mamíferos/virologia , Testes de Fixação de Complemento , Testes de Inibição da Hemaglutinação , Testes de Neutralização , Vetores de Doenças
10.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 60(1): e35151, 2001. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: lil-303603

RESUMO

O flavivírus Iguape foi isolado pela primeira vez em 1979, a partir de camundongo sentinela, exposto em floesta no Município de Iguape, Estado de Säo Paulo, Brasil. Anticorpos inibidores da hemaglutinaçäo, monotípicos para o vírus Iguape, foram detectados em animais domésticos e silvestres na Regiäo do Vale do Ribeira, SP. Anticorpos monotípicos têm sido também detectados em soros humanos, embora näo haja evidência de doença clínica. O estudo foi realizado em maio de 1994, no Município de Juquitiba, SP, em área de floresta. Mosquitos foram capturados com armadilhas luminosas. Após identificaçäo sistemática, lotes de cerca de 30 mosquitos da mesma espécie foram processados para isolamento de vírus, empregando-se camundongos. A identificaçäo foi realizada por testes de Hemaglutinaçäo, Inibiçäo de Hemaglutinaçäo, Fixaçäo de Complemento, Neutralizaçäo em camundongos e sensibilidade ao desoxicolato de Sódio. Uma cepa de vírus (SPAr-158482) foi obtida apartir de mosquitos Anopheles (Kerteszia) cruzii. O agente isolado apresentou significante sensibilidade ao Desoxicolato de Sódio. A sorologia por Inibiçäo de Hemaglutinaçäo, Fixaçäo de Complemento e Neutralizaçäo em camundongos, indicou que a cepa isolada é idêntica ao vírus Iguape. Esses achados sugerem que o An. cruzii pode desenpenhar algum papel no ciclo de transmissäo do vírus Iguape, em ambientes naturais. (AU)


The flavivirus Iguape was isolated for the first time in 1979, from a sentinel mouse exposed in a forested area in Iguape County - SP, Brazil. Monotypic hemagglutination inhibition antibodies for Iguape virus were detected in domestic and sylvan animals, in Ribeira Valley region, S"o Paulo State. Monotypic antibodies have also been detected in human sera, although there is no evidence of clinical disease. The authors report the isolation of a new strain of Iguape virus from naturally infected mosquitoes. The study was conducted in May, 1994 in Juquitiba County ñ S"o Paulo State, in a forested area.Mosquitoes were captured by light traps . After systematics identification, pools of mosquitoes were processed for virus isolation in suckling mice. An isolate (SPAr-158482) was obtained from Anopheles (Kerteszia) cruzii. Tests of Hemagglutination, Hemagglutination Inhibition, Complement Fixation, Neutralization in suckling mice and sensitivity to Sodium Deoxycholate were employed for identification. (AU)


Assuntos
Arbovírus , Brasil , Controle de Mosquitos , Flavivirus/isolamento & purificação , Anopheles
11.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 29(2): 112-7, mar.-abr. 1987. ilus, tab, mapas
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-42744

RESUMO

Relatam-se os dados clínicos e laboratoriais de um caso de moléstia humana causada por vírus idêntico ou antigenicamente muito relacionado ao arbovírus do Grupo C Caraparu, em um morador da regiäo do Vale do Ribeira, Estado de Säo Paulo, sudeste do Brasil. O fato apresenta interesse médico sanitário pois embora existam evidências da presença de inúmeros arbovírus na área, os únicos casos comprovados de doença por esses agentes foram os de encefalite pelo vírus Rocio durante a epidemia ocorrida em 1975-1977. Os resultados dos testes sorológicos sugerem diferença anti-gênica entre as cepas de vírus Caraparu isoladas nos Estados de Säo Paulo e Pará e proximidade antigênica entre a cepa de Caraparu de Säo Paulo e o vírus Bruconha


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Vírus Bunyamwera/patogenicidade , Infecções por Bunyaviridae/epidemiologia , Brasil , Vírus Bunyamwera/isolamento & purificação , Infecções por Bunyaviridae/diagnóstico
12.
Rev. saúde pública ; 21(3): 193-9, jun. 1987. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-42926

RESUMO

Descreve-se investigaçäo epidemiológica conduzida a partir da notificaçäo de três casos suspeitos de febre amarela em moradores da regiäo noroeste do Estado de Säo Paulo, Brasil, onde se identificou a presença de Aedes aegypti. Concluiu-se que se tratavam de casos de febre amarela silvestre adquirida em área endêmica do Estado vizinho de Mato Grosso. Apesar da presença de focos de Aedes aegypti nos locais de residência dos doentes, näo foram encontradas evidências de transmissäo do vírus amarílico nesses locais. O teste MAC ELISA mostrou-se de grande utilidade no rápido esclarecimento diagnóstico dos casos suspeitos da moléstia, ao lado das técnicas tradicionais, e no inquérito sorológico conduzido entre familiares, vizinhos e colegas de trabalho dos doentes


Assuntos
Humanos , Masculino , Febre Amarela/epidemiologia , Aedes , Monitoramento Epidemiológico , Febre Amarela/diagnóstico , Brasil , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
13.
Rev. saúde pública ; 18(4): 323-32, ago. 1984. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-488

RESUMO

Relatam-se os resultados do levantamento de dados referentes ao diagnóstico etiológico (Au), distribuiçäo e letalidade das encefalites na regiäo do Vale do Ribeira, Säo Paulo, Brasil, no período de 1978 a 1983, após uma epidemia de encefalite por arbovirus. Verificou-se que näo foi possível o diagnóstico etiológico (Au) em nenhum dos 80 casos conhecidos. Em apenas 9 doentes (11, 25%) foram coletadas duas amostras pares de soro, näo se tendo observado conversäo sorológica. Em 29 dos 33 pacientes em que se dispunha de pelo menos uma amostra de soro realizou-se teste de inibiçäo de hemaglutinaçäo para os flavivirus Rocio, Ilhéus e St. Louis, observando-se em 8 a presença de títulos maior igual 20 para esses virus. Testes para os alphavirus VEE EEE e Mucambo foram efetuados em quatro dos 33 pacientes, com resultados negativos. A distribuiçäo espacial, etária e por sexo dos casos apresentou padröes semelhantes aos do período epidêmico, ao contrário de letalidade que mostrou um aumento significante, de 9,9% para 25,0%. Os autores enfatizam a urgência no incremento da Vigilância epidemiológica das encefalites por arbovirus na regiäo, sugerindo medidas dirigidas ao diagnóstico etiológico


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , História do Século XX , Encefalite por Arbovirus/epidemiologia , Brasil , Surtos de Doenças/epidemiologia , Anticorpos Antivirais , Encefalite por Arbovirus/diagnóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
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